domingo, 31 de outubro de 2010

O que você vai ser quando crescer?

O que você vai ser quando crescer?
Quem nunca ouviu essa pergunta quando criança? Qual criança não foi perseguida por essa pergunta? O problema é que eu já não sou nenhuma criança. Na verdade já entrei na era balzaquiana, e essa pergunta ainda me persegue.
Está um pouco diferente agora, mas o seu significado é o mesmo de outrora. Deixou de ser o que eu vou ser quando crescer? Para ser o que eu vou ser? Advogada? Consultora? Escritora? Chefe de cozinha? Dona de Casa? Mãe? Um pouquinho de cada? Nenhuma das opções anteriores?
Quando criança, por várias vezes me perguntaram o que eu seria quando crescesse, e eu respondia que seria veterinária, que cuidaria de todos os animais desprotegidos. Depois, veio à fase de querer ser dentista e cuidar da higiene bucal das pessoas. E como conseqüência do desejo de cuidar, entrei na fase de responder que queria ser médica e salvar vidas.
No entanto, essas respostas eram respostas pré-fabricadas. Respostas que em algum momento, eu tinha ouvido alguém dar. Respostas que nada significavam para mim, mas eu as dava assim mesmo.
Ao entrar na adolescência descobri uma arrebatadora paixão pela música e um delirante amor por livros, que tiveram de ser deixados em segundo plano, pois, precisava estudar para o vestibular. Precisava me dedicar em ser quem eu queria ser quando crescer. Mas, o que eu queria ser?
Na verdade, eu seria uma excelente bailarina, uma grande pianista, uma ótima professora de história da arte, ou de literatura. Seria boa em qualquer coisa que se relacionasse com arte. Amo tudo que se relaciona à arte, amo qualquer tipo de expressão de arte. Mas, cresci em um meio onde se acredita que arte é sonho e não dá dinheiro.
Assim, a vida me levou a entrar na faculdade de direito. Durante a faculdade, a vida me levou a me especializar em direito tributário. Ao me formar, a vida me levou a trabalhar como consultora tributária. E após alguns anos de experiência a vida me levou a ser especialista tributária.
Engraçado, hoje não sou bailarina, nem pianista, nem professora, nem advogada, nem consultora e nem... Não sou o que eu queria ser e nem o que eu estudei para ser, e o pior, ainda não sei o que quero ser!
Em alguns momentos sinto uma colossal vontade de gritar DEUS PARA O MUNDO QUE EU QUERO DESCER! Em outros, sinto uma desmedida vontade de chorar, chorar e chorar... Mas, em sua maioria sinto uma incomensurável vontade de mudar, de virar minha vida de cabeça para baixo, esquecer o que eu queria ser e ser o que eu quero ser!
Todos nós somos movidos pelo desejo de dar um sentido à vida, estamos em constante transformação, o que implica em rever conceitos e posturas à medida que o tempo passa. Nunca estive tão motivada em dar sentido a minha vida, e ao refletir sobre percebi que só há uma coisa que não pode ser transformada, eu cresci, não tem mais jeito, mas isso não significa que tudo está perdido, envelhecer faz parte da vida, faz parte do aprendizado.
Após 30 anos, muito bem vividos, aprendi que o importante é ser feliz, que não podemos permitir que o medo, o desânimo, a incerteza da vida, ou qualquer outra palavra negativa existente em nosso dicionário nos desencoraje. Pois, até que me provem o contrário, eu só terei essa vida e ela é muito curta para ser desperdiçada.
Eu ainda não sei o que quero fazer, o que quero ser profissionalmente. Tenho certeza que quero ser feliz, não importa fazendo o que, mas ser feliz!
E você, o que você quer ser?

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Medo

Não me considero uma pessoa covarde, mas sou uma pessoa de medos.
Tenho medo de sair de casa por causa da violência que se instalou no Rio de Janeiro, mas tenho mais medo de ficar em casa sem nem ao menos ver a vida passar.
Tenho medo de ser feliz, pois, a felicidade assusta. Tenho medo de ser infeliz, porque não existe nada mais triste do que uma pessoa infeliz. Tenho medo de chorar e parecer uma bobona, mas tenho medo de não chorar e parecer insensível.
Sempre tive medo de amar e não ser correspondida, de sofrer por amor. Por isso nunca me entreguei a uma paixão, a um amor. Não me entreguei verdadeiramente e intensamente a nenhum homem. Nunca permiti que alguém me conhecesse tão bem quanto eu. Mas morro de medo de não amar, de não sofrer por amor e mais medo ainda de não conseguir me entregar completamente a alguém.
Tenho medo de engravidar, de carregar um ser humano dentro de mim, da dor do parto, de ser mãe e principalmente de ser eternamente responsável por alguém. Mas tenho mais medo de me arrepender por não ter engravidado, de não sentir aquela pessoinha crescendo dentro de mim, de não passar pela experiência da dor do parto, de nunca ser chamada de mãe!
Tenho medo de mentir e ser descoberta, mas tenho medo de falar a verdade e não agradar. Tenho medo de viver e mais medo ainda de morrer. Morro de medo da morte. De morrer sem vivenciar tudo o que a vida pode me oferecer. De não amar, sorrir, sofrer e chorar o suficiente para fazer a vida ter valido a pena.
Tenho medo de tentar coisas novas e mais medo ainda de não tentar, pois, no meio de tantos medos, tenho medo de me arrepender do que não fiz, mas não tenho medo de me arrepender do que fiz!
Tenho medo de sentir medo...
Em nosso intimo toda a insegurança feminina, todos os medos e crises existenciais inerentes ao sexo feminino. Por fora toda a segurança, a mais perfeita pose de mulher segura e independente.
Criamos uma casca, uma proteção. Mas proteção contra o que? Contra o que os outros vão pensar se souberem dos nossos medos e angústias? Ou uma proteção contra nós mesmas? Será que é assim que tem que ser? Será que temos que passar a vida com medo de viver e com mais medo ainda de não viver?
Essas respostas, eu não as tenho! Mas de uma coisa eu sei, precisamos de alguma forma ter CORAGEM, pois, viver é muito perigoso!

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Um cafajeste em sua vida

Sabe aquele homem, aparentemente perfeito, sexy, charmoso, excelente humor, que aparece na sua vida na hora certa, no momento em que você mais esta precisando de um homem com tantas qualidades, e que no instante em que você fica de quatro por ele, o príncipe se transforma em um sapo?
Então, esse tipinho passou pela minha vida...
Tinha acabado de terminar um namoro de anos, e não estava nada acostumada com esse negócio de ficar sozinha. Assim, como toda mulher carente, me deixei envolver pelo seu jeito faceiro.
A surpresa veio dois meses após o início do affaire, no dia do meu aniversário. Pasmem! No dia do meu aniversário! Combinei de tomar um chopp com uns amigos e resolvi convidá-lo. Por que não? Estávamos nos entendendo tão bem, tínhamos uma ótima sintonia e além do mais ele era uma ótima companhia. No entanto, para minha abissal decepção, ele me respondeu que não poderia ir, pois, tinha que comparecer a um jantar “meio mala”.
Lógico que essa resposta foi um verdadeiro banho de água fria, mas sem perder a pose, e na brincadeira perguntei que jantar era essa “meio mala”, pelo qual ele estava me trocando. Se arrependimento matasse, eu não estaria aqui para contar essa historia. A verdade é que me arrependi de ter perguntado no instante seguinte e quis morrer após ter ouvido a resposta.
A resposta foi mais ou menos assim: “Nossa... é complicado... mas se eu te contar que CASEI sábado você acredita?” Tive um daqueles momentos Maísa – meu mundo caiu, minha vida acabou, me dá licença que vou ali cortar meus pulsos. Só que me peguei respondendo com a voz mais serena do mundo: “Claro que acredito, por que não acreditaria?”, e sorri o sorriso mais sincero que nós mulheres podemos dar, aquele sorriso que esconde toda a raiva que estamos sentindo.
Ah! Uma informação válida é que essa andrógena conversa ocorreu numa quinta-feira e ele simplesmente se casou no sábado e uma informação ainda mais importante é que eu saí com ele na sexta-feira imediatamente anterior ao sábado do casamento. Fato esse que me leva a concluir que eu fui a despedida de solteiro dele. MARAVILHOSO, NÃO?
Após todo esse teatro de mulher segura, controlada e superior, entrei no banheiro e chorei. Chorei amargurada, por ter sido tão estúpida e ter me deixado envolver por ele. Chorei a fúria por não lhe ter dado uma surra. Chorei o arrependimento de não ter descido do salto e lhe ter dito poucas e boas, mas eu sou uma lady, nunca desço do salto!
Depois de uns bons 15 minutos, trancada naquele cubículo de aproximadamente 1 m2 , enxuguei minhas lágrimas, lavei o rosto, arrumei o cabelo e voltei para trabalhar como se nada tivesse acontecido, uma vez que, jamais desço do salto.
Aprendi que situações como esta nos ensinam (um pequeno pleonasmo), ajudam a criar uma casca, quase intransponível, que com o passar dos anos nos ajudam a atravessar situações peculiares como esta, mas não nos impede de vivê-las.
Mas, apesar de todo o sofrimento e constrangimento pelos quais passei em razão dessa inimaginável história, ainda continuo a acreditar que é melhor viver e correr o risco de encontrar memoráveis cafajestes, como este que acabei de vos apresentar, do que me esconder em uma fenda e ver a vida passar sem vivê-la. Eu não sei viver dessa maneira. E ademais, quem nunca assistiu de camarote a passagem de um cafajeste em sua vida?

sexta-feira, 23 de julho de 2010

QUE PIADA!

Hoje foi um dia muito triste, descobri que as pessoas não duram para sempre. Que elas envelhecem, adoecem e morrem (não necessariamente nesta ordem). Ou simplesmente morrem. A maneira como descobri, não foi das melhores. Se é que há uma boa maneira de se descobrir a morte ou mesmo a sua iminência. Minha avó teve um AVC e está entre a vida e a morte.
Entre a vida e a morte! Estranha expressão. Como se existisse um buraco entre a vida e a morte e uma pessoa pudesse se esconder ali, permanecer ali, enquanto alguém decide se ela morrerá ou continuará a viver.
Quando recebi a notícia só pensei na minha mãe e no quanto iríamos sentir falta da minha vozinha. Mas agora, passado algumas horas do impacto da notícia, comecei a me perguntar quem me dará aquele abraço esmagador todas as vezes que eu chegar em Cabo Frio? Quem falará besteiras inesperadas durante o almoço de dia das mães, ou no almoço de Natal? Quem orará por mim todas as noites?
Quando éramos mais jovens as pessoas não morriam com tanta freqüência. Pelo menos não as mais próximas da gente. Os nossos amigos não morriam nem seus pais, nem seus avôs. Velhice era algo bem distante, que não fazia parte de nosso meio.
A morte me parece estar um passo a frente da vida, pois, ela é a única coisa certa na vida. Não temos certeza se seremos felizes ou tristes com nossas escolhas, se amaremos ou se seremos amadas, se nossos relacionamentos duraram um vida...mas temos certeza que aconteça o que acontecer em nossas vidas, em algum momento a morte estará nos esperando. Triste? Sim...
Passamos uma vida nos preparando para enfrentá-la, mas ela chega sem pedir licença, vai entrando e arrasando. Por mais preparados que estejamos ela sempre nos pega de surpresa. Não dá aviso prévio, simplesmente vai embora, levando consigo alguém importante, importante ao menos para você.
Segundo a lei da natureza os filhos devem enterrar os pais. Então, como explicar a morte do Rafael Mascarenhas, como explicar essa inversão de papéis. E o fato de seguirmos as regras da natureza e enterrarmos nossos pais, não torna a morte menos injusta, menos dolorida.
Por tudo isso, acredito que certa está Marta Medeiros quando diz que a morte é uma piada. Sim, ela é uma PIADA SEM GRAÇA!

domingo, 13 de junho de 2010

Incerteza ou certeza?

Não sou adolescente, mas me tornei fã da saga Crepúsculo. Li os quatros livros e, de quebra ainda li Midnight Sun, a versão do vampiro Edward para o primeiro livro da saga. Não me tornei fã da saga porque a autora dos livros escreve maravilhosamente bem, ou porque sou uma apaixonada por histórias de vampiros, mas pelo o que a história contada pela Stephenie Meyer me passou.
Engana-se quem acha que os livros da saga contam uma infantil história de amor entre uma adolescente humana e um vampiro centenário. Na verdade, é um relato sobre um amor incondicional. Um amor que ama, cuida e protege. Sobre uma confiança que ultrapassa todos os limites, pois, não confiamos no que conhecemos quanto mais no que não conhecemos. Sobre lealdade, a lealdade entre os Cullen. Uma lealdade que, às vezes, não encontramos no seio de nossa família, quanto mais entre pessoas “estranhas”. E acima de tudo, a saga traz a baila um desejo surreal, impossível e fascinante: o desejo da vida eterna.
A eternidade é um assunto fascinante, que vem sendo tratado pela humanidade desde os primórdios. Prova disso são os alquimistas com sua pedra filosofal e seu elixir da imortalidade. Também, pudera, quem deseja envelhecer? Se olhar no espelho todas as manhãs e perceber que aquela linha de expressão não estava ali ontem? Acompanhar o acúmulo da flacidez em detrimento da firmeza da pela? Ver o efeito da gravidade sobre seu corpo? Ou pior, quem quer enfrentar a morte? A morte. Ah, a morte! Inimigo silencioso, realidade injusta, que sem pedir licença nos tira tudo. O amor, a alegria, nossa família e o nosso bem mais valioso: a vida!!!
E quem não deseja viver? A vida! Sim! A vida! Não há coisa melhor que viver, mesmo com as incertezas do amanhã. Acordar todos os dias com a perspectiva de um novo dia. De encontrar o amor, para quem ainda não o encontrou, ou de revê-lo para quem já o conhece. Viver por mais um ano, um mês, uma hora, mas viver!
Quem nunca sonhou com a imortalidade? Com a eterna juventude? Com um amor perfeito que pudesse durar “forever and ever”?
A saga Crepúsculo abriu as portas da minha imaginação e fez-me sonhar com o amor eterno, com a imortalidade e com um mundo de possibilidades que ela traz. Fez-me perceber que se pudesse escolher, escolheria a incerteza da eternidade. De viver as surpresas de cada dia, sem saber como eles irão terminar, mas tendo a certeza que haverá outros dias incertos e não a certeza de que em algum momento não haverá um novo dia...
E você? Se você pudesse escolher, o que escolheria? A certeza da morte ou a incerteza da eternidade?

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Doida ou Santa?

Quem ainda não leu o livro Doidas e Santas da Martha Medeiros, deveria o fazer imediatamente. Lendo suas crônicas e seus sedutores delírios, fiquei imaginando em qual categoria eu me encaixaria: Doida? Santa? Ou doida e santa?
Eu posso e sei ser doida! Doida a ponto de me entregar a uma aventura de uma noite apenas, a uma paixão avassaladora, ao desejo de ser feliz a qualquer momento, em qualquer lugar e de qualquer maneira. Sei viver o “momento” sem olhar para trás ou para os lados. Sou capaz de loucuras para me sentir plena e feliz.
Doida? Sim! Doida pela vida e pelas sensações e sentimentos que ela pode me oferecer. Mas, me confessar doida exclui minhas chances de ser santa?
Qual o sentido da palavra santa? O sentido da palavra doida todas nós sabemos e entendemos. Mas o que é ser santa? Existe alguma mulher santa?
Se ser santa for sinônimo de ser pura, garanto que não existe mulher santa! Jogue a primeira pedra, aquela que nunca teve pensamentos impuros, que nunca desejou ser doida, mesmo que por apenas um dia ou algumas horas. Se alguma mulher acredita ser pura, eu a aconselho a procurar entender a pedra angular da filosofia de Sócrates: “Conhece-te a ti mesmo”.
Em meio as minhas doideiras existe bastante santidade. Pois, também posso ser santa. Santa a ponto de enrubescer diante de um elogio, de desviar os olhos de um olhar penetrante, de ter vergonha de tirar a roupa e desejar desesperadamente apagar as luzes. De sonhar em encontrar o amor da minha vida. De me entregar a um amor de uma vida inteira, ser fiel e principalmente ser leal.
Ser doida ou santa não é uma característica de nossa personalidade, mas sim, um estado de espírito, como ser feliz ou ser triste.
Para ser santa não é preciso ser pura, virgem, pudica ou viver na castidade eterna, como que para ser doida não é preciso viver na promiscuidade. Para ser doida basta querer viver, e para ser santa basta amar! É importante ressaltar que, viver e amar são CUMULATIVOS...

Então, como você está hoje? Doida? Santa? Ou doida e santa?

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Ano novo, vida nova!?

2010 chegou!
Que maravilha!
2010 será um ano de muito trabalho e muito estresse. Mais um ano na busca de realizações pessoais e profissionais. Mais um ano na busca da felicidade. Será o ano de difíceis decisões e de mudanças. Será o ano dos 30!
Como em todos os anos cumpri os rituais necessários na virada. Rompi o ano ao lado das pessoas que amo. Estourei uma garrafa de champanhe e ofereci a Iemanjá. Pulei as 7 ondas e pedi paz, saúde, harmonia, felicidade e amor. Ah, pedi também que a esperança nunca me abandone, pois, melhor companhia que ela não existe!
Como todas as mulheres, no primeiro dia do ano faço a minha listinha de desejos e resoluções. Faço não, na verdade, adapto. Eu fiz uma há uns dez anos e depois disso, só venho adaptando-a. Elimino os itens alcançados, ajusto os impossíveis e acrescento os novos. Todo ano consigo eliminar um ou dois itens da lista e acrescentar uns cinco, ou seja, sempre começo o ano no vermelho. Mas pessimismos a parte, vamos à lista.

Desejos:

1 - Me manter com 47 quilos
2 - Cuidar mais de mim
3 - Ser menos preguiçosa
4 - Ser mais organizada
5 - Não comer chocolate por um ano
6 - Economizar dinheiro
7 - Arrumar um novo emprego
8 - Comprar menos calças jeans
9 - Não me apaixonar por cafajestes
10 - Arrumar um novo namorado
11 - Ser menos exigente (em todos os sentidos)
12 - Mudar o rumo da minha vida

Resoluções:

1 - Me estressarei menos
2 - Reclamarei menos da vida
3 - Serei menos egoísta
4 - Passarei mais tempo com a minha família
5 - Serei menos pessimista
6 - Comprarei meus seios. Já que Deus não me deu, eu vou comprar! Pois estou cansada de ser despeitada (no sentido literal da palavra)
7 - O próximo pedido de casamento que me fizerem, eu aceitarei!

Analisando o ano de 2009, acho que foi um ano bastante positivo, não deu para começar 2010 no azul, mas foi satisfatório. Amei, fui amada, sofri, me divertir, sorri, chorei, trabalhei, descansei, aprendi, ensinei, descobri, achei e perdi.
Não espero de 2010 mais do que ele pode oferecer, pois, sorte é para quem tem não é para quem quer. Ou vocês acham que um belo dia eu vou acordar com 25 anos e casada com um milionário? Não! Vou continuar acordando pobre (só de dinheiro, porque de espírito eu sou muito rica!!!) e com os dois pés nos 30! Mas vamos combinar que não tenho do que me queixar, tenho uma família maravilhosa, amigos que amo e que me amam, saúde, força, coragem e determinação.
2010, ah...2010! Se conseguir terminar você no azul estarei no lucro. Se não, nada poderei fazer porque querendo ou não, no final das contas, A VIDA SEMPRE CONTINUA...